Então dei entrada no Consulado Alemão de São Paulo em janeiro de 2016 e em novembro do mesmo ano recebi meu certificado comprovando que sou alemã.
Após o nascimento do meu filho, em 2018, registrei seu nascimento no Consulado e solicitei a Declaração de Sobrenome, para que ele também seja declarado cidadão alemão. Em 3 semanas recebi um e-mail do Consulado confirmando a cidadania do meu filho. Agora somos dois alemães em casa!
Aos que tiverem filhos após o reconhecimento da cidadania, recomendo que façam esse processo o quanto antes, pois ele é rápido e nada burocrático.
quarta-feira, 29 de janeiro de 2020
terça-feira, 21 de abril de 2015
Certidão de casamento
Sabendo que meu bisa era de Spandau, resolvi refazer as pesquisas no Ancestry, já que antes eu estava pesquisando por Lichtenrade.
E eis que surge a certidão de casamento do meu bisa! Aaaaah Leleke leke leke leke leke!
Agora é solicitar cópias autenticadas na Alemanha e dar entrada no pedido de cidadania aqui no Brasil!
E eis que surge a certidão de casamento do meu bisa! Aaaaah Leleke leke leke leke leke!
Agora é solicitar cópias autenticadas na Alemanha e dar entrada no pedido de cidadania aqui no Brasil!
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015
Certidão de batizado
Eu sempre soube que meus familiares eram protestantes, então decidi consultar a igreja protestante de Spandau.
Encontrei o site da igreja e mandei um e-mail para o padre, solicitando os arquivos do meu bisavô. Como eu só tinha a data de nascimento e não tinha a do casamento, ele me disse que somente seria possível procurar a certidão de batizado. Todavia, arquivos do século XIX estavam no arquivo geral das igrejas protestantes de Berlim, o Evangelisches Landeskirchliches Archiv - ELAB.
Mandei um e-mail para o ELAB (Bert.Buchholz@landeskirchenarchiv-berlin.de) e fui informada que o preço cobrado pela pesquisa era de 15 euros a cada 15 minutos. Fazer o que, topei, né? Pedi para ele limitar a pesquisa dele a 1 hora e no dia seguinte ele enviou uma foto do livro de batismos da igreja St Nikolai Kirche e me disse que gastou somente 15 minutos de pesquisa. Ufa, rs.
O melhor de tudo é que o livro de batizados tinha um dado importantíssimo: o endereço do meu bisavô! Excelente, agora já posso solicitar a certidão de nascimento no Standesamt!
Encontrei o site da igreja e mandei um e-mail para o padre, solicitando os arquivos do meu bisavô. Como eu só tinha a data de nascimento e não tinha a do casamento, ele me disse que somente seria possível procurar a certidão de batizado. Todavia, arquivos do século XIX estavam no arquivo geral das igrejas protestantes de Berlim, o Evangelisches Landeskirchliches Archiv - ELAB.
Mandei um e-mail para o ELAB (Bert.Buchholz@landeskirchenarchiv-berlin.de) e fui informada que o preço cobrado pela pesquisa era de 15 euros a cada 15 minutos. Fazer o que, topei, né? Pedi para ele limitar a pesquisa dele a 1 hora e no dia seguinte ele enviou uma foto do livro de batismos da igreja St Nikolai Kirche e me disse que gastou somente 15 minutos de pesquisa. Ufa, rs.
O melhor de tudo é que o livro de batizados tinha um dado importantíssimo: o endereço do meu bisavô! Excelente, agora já posso solicitar a certidão de nascimento no Standesamt!
Igreja St Nikolai, em Spandau
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015
Solicitando certidōes em Berlim
Para saber como solicitar as certidões do seu antepassado, digite no google standesamt + o nome da cidade em que seu antepassado residiu. No meu caso, o site indicado era http://www.berlin.de/standesamt1/ .
Berlim apresentou uma dificuldade quase intransponível para mim: para solicitar uma certidão, você precisa ter o endereço em que a pessoa morava na época em que a certidão fora emitida.
Hahahahahahaah. Peraí que vou rir mais um pouco.... hahahahahaha! Até bem pouco tempo atrás, eu só tinha o nome do meu bisavô e agora eu precisava do endereço. Pois é, mas é assim que Berlim organiza os documentos.
Havia uma alternativa: o livro de endereços dos habitantes de Berlin, organizado por ano, desde o século XVIII, no site www.zlb.de. Nessa hora minha pesquisa empacou por meses. As dificuldades foram diversas:
- os livros são scans dos originais, então a qualidade não é das melhores
- livros antigos como do meu bisa estão em alemão gótico. Não achei no google nada parecido com as letras que eles utilizaram na época.
- homônimos e mais homônimos.
- falta de paciência para fazer esse trabalho de formiguinha.
Para quem quiser tentar buscar por aí, só posso desejar boa sorte.
Tinha que haver uma alternativa para conseguir o endereço dele, mas qual?
Berlim apresentou uma dificuldade quase intransponível para mim: para solicitar uma certidão, você precisa ter o endereço em que a pessoa morava na época em que a certidão fora emitida.
Hahahahahahaah. Peraí que vou rir mais um pouco.... hahahahahaha! Até bem pouco tempo atrás, eu só tinha o nome do meu bisavô e agora eu precisava do endereço. Pois é, mas é assim que Berlim organiza os documentos.
Havia uma alternativa: o livro de endereços dos habitantes de Berlin, organizado por ano, desde o século XVIII, no site www.zlb.de. Nessa hora minha pesquisa empacou por meses. As dificuldades foram diversas:
- os livros são scans dos originais, então a qualidade não é das melhores
- livros antigos como do meu bisa estão em alemão gótico. Não achei no google nada parecido com as letras que eles utilizaram na época.
- homônimos e mais homônimos.
- falta de paciência para fazer esse trabalho de formiguinha.
Para quem quiser tentar buscar por aí, só posso desejar boa sorte.
Tinha que haver uma alternativa para conseguir o endereço dele, mas qual?
Arquivo Nacional
O Arquivo Nacional fica no Rio de Janeiro e é ele quem armazena os dados dos estrangeiros que vem morar no Brasil.
O site para solicitar uma pesquisa em nome do seu antepassado imigrante é este: http://www.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=519&sid=8
Um mês após a minha solicitação, recebi por e-mail uma guia GRU para eu recolher o pagamento referente às xerox que eles me mandariam por correio.
Chegou primeiro uma carta com uma declaração de que meu bisa estava na lista de desembarque do Almirante Alexandrino e listou os acompanhantes dele na viagem: sua esposa e seus 7 (!) filhos.
Depois de uns 10 dias chegou o que interessava! O pedido de entrada no RNE do meu bisa, copia de RNE, data do primeiro desembarque no Brasil, nome da cidade natal dele (Spandau-Berlim) e mais u monte de informações curiosas sobre ele.
Agora faltava ligar os pontos: como conseguir os documentos alemães dele com base nas informações que eu tinha?
Isso é assunto para o próximo post.
O site para solicitar uma pesquisa em nome do seu antepassado imigrante é este: http://www.arquivonacional.gov.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=519&sid=8
Um mês após a minha solicitação, recebi por e-mail uma guia GRU para eu recolher o pagamento referente às xerox que eles me mandariam por correio.
Chegou primeiro uma carta com uma declaração de que meu bisa estava na lista de desembarque do Almirante Alexandrino e listou os acompanhantes dele na viagem: sua esposa e seus 7 (!) filhos.
Depois de uns 10 dias chegou o que interessava! O pedido de entrada no RNE do meu bisa, copia de RNE, data do primeiro desembarque no Brasil, nome da cidade natal dele (Spandau-Berlim) e mais u monte de informações curiosas sobre ele.
Agora faltava ligar os pontos: como conseguir os documentos alemães dele com base nas informações que eu tinha?
Isso é assunto para o próximo post.
Cartão de embarque
O cartão de embarque do meu bisavô tinha sido emitido em 1948 pela embaixada brasileira na Alemanha, autorizando a vinda dele ao Brasil.
Opa, mas como assim 1948 se a história que se contava na minha família era que ele tinha vindo ao Brasil em 1926? Além disso, meu avô materno, filho desse meu bisavô, tinha nascido em 1926 em Santa Catarina! Estava claro que esse cartão de embarque era referente a segunda vinda dele ao Brasil.
O cartão de embarque dele trazia dados importantíssimos para minha pesquisa: nome dos pais dele (meus trisavôs!), local em que ele morava na Alemanha (Berlim), data de nascimento e profissão. E, claro, o mais importante: a data de chegada no Brasil e o nome do navio me que ele veio: Almirante Alexandrino.
Lembrando que, até agora, não tinha nenhum documento dele. Os documentos que a embaixada da Alemanha pede no processo de requerimento de cidadania são:
- certidão de nascimento
- certidão de casamento
- certidão de obito
- documentos que demonstrem ligação com a Alemanha, tais como certidão de batismo, histórico escolar, etc.
de todas as gerações, até chegar em você. No meu caso: bisavô-avô-mãe-eu.
Com o nome dele, data de chegada e nome do navio em mãos, solicitei ao Arquivo Nacional que enviassem para mim todos os documentos disponíveis sobre o meu bisa.
No próximo post, falarei sobre o Arquivo Nacional.
Opa, mas como assim 1948 se a história que se contava na minha família era que ele tinha vindo ao Brasil em 1926? Além disso, meu avô materno, filho desse meu bisavô, tinha nascido em 1926 em Santa Catarina! Estava claro que esse cartão de embarque era referente a segunda vinda dele ao Brasil.
O cartão de embarque dele trazia dados importantíssimos para minha pesquisa: nome dos pais dele (meus trisavôs!), local em que ele morava na Alemanha (Berlim), data de nascimento e profissão. E, claro, o mais importante: a data de chegada no Brasil e o nome do navio me que ele veio: Almirante Alexandrino.
Lembrando que, até agora, não tinha nenhum documento dele. Os documentos que a embaixada da Alemanha pede no processo de requerimento de cidadania são:
- certidão de nascimento
- certidão de casamento
- certidão de obito
- documentos que demonstrem ligação com a Alemanha, tais como certidão de batismo, histórico escolar, etc.
de todas as gerações, até chegar em você. No meu caso: bisavô-avô-mãe-eu.
Com o nome dele, data de chegada e nome do navio em mãos, solicitei ao Arquivo Nacional que enviassem para mim todos os documentos disponíveis sobre o meu bisa.
No próximo post, falarei sobre o Arquivo Nacional.
O começo
Crei este blog para registrar minha busca por documentos de antepassados, a fim de obter a cidadania alemã.
O começo das pesquisas
Sempre achei que eu não tinha direito à cidadania, mas um colega meu conseguiu a cidadania tendo seus bisavos alemães. Era a mesma situação que a minha, por isso resolvi tentar.
Eu só tinha o nome completo dele e uma data aproximada de quando ele veio ao Brasil: 1926. Só isso!
Fiz a assinatura do site Ancestry e não encontrei nada sobre ele lá.
Daí encontrei uma comunidade no facebook, a Cidadania Alemã Offiziel (muito boa fonte de pesquisa caso você queira saber se de fato é elegível a ter a cidadania alemã). Eles me indicaram o site Family Search e nele pude encontrar o cartão de embarque do meu bisavô.
Com o cartão de embarque, a pesquisa começou a fluir!
Contarei os detalhes desse cartão no próximo post.
O começo das pesquisas
Sempre achei que eu não tinha direito à cidadania, mas um colega meu conseguiu a cidadania tendo seus bisavos alemães. Era a mesma situação que a minha, por isso resolvi tentar.
Eu só tinha o nome completo dele e uma data aproximada de quando ele veio ao Brasil: 1926. Só isso!
Fiz a assinatura do site Ancestry e não encontrei nada sobre ele lá.
Daí encontrei uma comunidade no facebook, a Cidadania Alemã Offiziel (muito boa fonte de pesquisa caso você queira saber se de fato é elegível a ter a cidadania alemã). Eles me indicaram o site Family Search e nele pude encontrar o cartão de embarque do meu bisavô.
Com o cartão de embarque, a pesquisa começou a fluir!
Contarei os detalhes desse cartão no próximo post.
Assinar:
Postagens (Atom)